Depois da reunião do Conselho da Autoridade Portuária do Itajaí e da visita do ministro Pedro Brito, confesso que estava esperando ter tempo para escrever sobre algumas das minhas observações acerca do que se disse a respeito do Porto de Itajaí. Mas os horários irregulares de trabalho e descanso custaram caro, e não conseguia reunir tempo ou energia para escrever mais do que 140 caracteres de cada vez…
Até agora.
Não vou ficar elucubrando. Não falta muito para a próxima manobra, então deixarei algumas notas sobre a reconstrução do porto e sobre a dragagem.
Berço 1 (futuro 2): a previsão do diretor da obra, Jorge Ruschel, é de que este trecho do cais seja entregue até fins de junho. Os primeiros 50 metros do cais devem ficar prontos até o dia 20 de abril. Esta parte em especial é importante porque, sem ela, o navio Santa Rafaela, de 281 metros, pode ter inviabilizada sua atracação nos 282 metros de cais acostável do Teconvi.
Berços 2 e 3 (futuro 3): este berço não ficará pronto dentro do prazo contratual, que expira em três meses. Assim, para que as obras sejam concluídas, será preciso obter um aditivo ao contrato existente — perspectiva que me preocupa, diante das dificuldades burocráticas, legais e políticas que terão de ser superadas.
Retroáreas: importantíssimas para o pleno uso dos berços, dificilmente ficarão prontas junto com eles. A razão é a indefinição sobre quem assumiria a obra, cujo caráter emergencial caducou no ano passado. A última informação a respeito é de que o Teconvi arcará com os custos da recuperação daquelas áreas. Entretanto, ainda não há empresa contratada para realizar o serviço.
Mais tarde eu volto, desta vez falando sobre o canal de acesso ao porto.